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Líderes de cerca de 60 países se encontram em Nice, no sul da França, a partir desta segunda-feira (9), para a terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3). O evento, que pretende ser uma grande cúpula de “mobilização”, busca fortalecer ações para a exploração sustentável e a proteção dos oceanos em meio aos crescentes desafios ambientais globais. Entre as vozes que ganham destaque está o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que participou do encerramento do Fórum de Economia e Finanças Azuis em Mônaco, no domingo (8), onde reafirmou o compromisso do Brasil com o meio ambiente.
“No Brasil, quando queremos mobilizar esforços em torno de um objetivo comum, utilizamos uma palavra de origem indígena chamada ‘mutirão’”, destacou Lula, relacionando o conceito com o esforço coletivo necessário para salvar os oceanos. “Esse fórum renova a convocatória para o aumento dos compromissos financeiros com o oceano”, complementou o presidente. O termo “mutirão” também é o lema da presidência brasileira da COP30, que acontecerá em Belém ainda este ano, reforçando a conexão entre os dois grandes eventos ambientais.
Durante sua fala, Lula alertou: “O planeta não aguenta mais promessas não cumpridas. Não há saída isolada para os desafios que requerem ação coletiva. Ou nós agimos, ou o planeta corre risco.” Ele ressaltou ainda a urgência do combate à poluição por plásticos e a necessidade de acelerar a ratificação do tratado internacional sobre a exploração da biodiversidade em águas internacionais.
O evento também trouxe à tona um importante debate sobre a mineração em águas profundas. No final de abril, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu abrir a mineração no Pacífico sem considerar a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, agência presidida pela diplomata brasileira Letícia Carvalho, o que gerou críticas internacionais.
Na agenda da conferência em Nice, o presidente francês Emmanuel Macron, que busca transformar a cúpula em um marco de mobilização global, participou de encontros com cientistas e ativistas ambientais. Ele destacou a possibilidade de pesca, turismo e transporte marítimo sustentáveis e anunciou restrições à pesca de arrasto de fundo em áreas marinhas protegidas — medida recebida com ceticismo por algumas ONGs, que esperavam ações mais contundentes.
O Pará, que sediará em novembro a COP30, ganha atenção especial diante da importância estratégica da Amazônia Azul e dos ecossistemas costeiros para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Brasil. A proteção dos recifes de corais, que sofreram uma mortandade recorde na costa brasileira em 2024 devido ao aquecimento dos oceanos, é um dos grandes desafios apontados por especialistas.
Ao destacar o papel dos países do BRICS, Lula lembrou que a próxima cúpula do bloco, marcada para o Rio de Janeiro, será decisiva para fortalecer o desenvolvimento sustentável, especialmente com investimentos em saneamento, recuperação de manguezais e preservação marinha — temas essenciais para a realidade paraense.
Com um forte esquema de segurança que mobilizou cerca de 5 mil policiais, a conferência em Nice se torna um ponto focal nas negociações ambientais globais, mesmo com a ausência dos Estados Unidos, que optaram por não enviar delegação oficial. O encontro reafirma o papel do Brasil e do Pará como protagonistas na defesa dos oceanos e na agenda ambiental internacional.
Com informações do Opera Mundi.